COTRIPAL E RED HAT

O aumento da complexidade dos processos da tecnologia da informação (TI) é um dos grandes desafios contemporâneos para ambientes organizacionais. No caso da Cotripal Agropecuária Cooperativa, que conta com mais de 7 mil associados e mais de 70 mil clientes, a cooperativa precisava de uma base de tecnologia única que integrasse diversas etapas de sua operação de forma robusta, flexível e, muitas vezes, guiada por soluções automatizadas. A partir da migração para a plataforma Red Hat OpenShift, a Cotripal aperfeiçoou suas operações de TI, agregando ferramentas como o Red Hat Certificate System e templates do OpenShift para padronizar e escalar o provisionamento de serviços, aplicações e aplicativos em todo o ecossistema. Sempre em contato com a Integrasul, a organização também desenvolveu uma esteira de automação CI/CD e incorporou seus sistemas à plataforma GitLab, um dos maiores repositórios colaborativos do mundo. No futuro, a cooperativa seguirá com seus planos de migração entre ambientes legados e máquinas virtuais, irá evoluir sua interface com GitOps e com integração com novos serviços de automação e pretende avançar no desenvolvimento de Largue Langue Models (LLMS) com o OpenShift AI.

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Impulsionando a inovação

Para modernizar e expandir sua base de tecnologia que, atualmente atende mais de 7 mil associados e 70 clientes, a Cotripal buscava flexibilidade, agilidade e robustez para navegar entre diferentes ambientes de tecnologia

A Cotripal Agropecuária Cooperativa, é uma associação de agropecuaristas do Rio Grande do Sul que atua em mais de 16 municípios do estado. A cooperativa dispõe de um amplo ecossistema, dividido em três setores majoritários: produção agrícola, produção pecuária e varejo. Atuando em conjunto a produtores, negócios e outros estabelecimentos de pequeno porte, a organização prima pela qualidade dos produtos e serviços oferecidos e se destaca por sua responsabilidade socioambiental.

No início de 2023, com a descontinuidade da solução Red Hat Virtualization, a gestão de tecnologia começou a esboçar um novo plano para a ampliação do setor. Com o objetivo de facilitar a migração de soluções de ambientes legados e desenvolver uma base única para administrar, orquestrar e escalar processos de tecnologia, a iniciativa de modernização tecnológica da cooperativa também visava construir uma nova cultura entre desenvolvedores para reduzir a complexidade, aumentar a segurança e impulsionar a produtividade entre equipes.

Para modernizar sua estrutura de TI, a Cotripal dependia de uma arquitetura robusta que permitisse integrar diferentes ambientes de seu ecossistema técnico com menos falhas técnicas, problemas de latência ou interrupções nos serviços de seus cooperados.


“Uma das particularidades da cooperativa é o alto número de soluções próprias e customizadas, que nem sempre podem ser migradas para outros ambientes técnicos, como a nuvem ou microsserviços. Frente a esse traço único em nosso ecossistema, precisávamos de uma plataforma única que descomplicasse o descolamento dessas aplicações de forma integrada e que oferecesse novas ferramentas para a escalada de novas soluções.”
Diego Boelter, Gerente de Inovação da Cotripal.

Ganhos para a empresa

Parceira da Red Hat desde 2012, a Cotripal tem em seu DNA características muito próprias do código aberto, como o desejo pela inovação, a transparência de processos e, sobretudo, o apreço por cultura colaborativa entre diversos setores e equipes. Não por acaso, a transição de uma infraestrutura baseada em máquinas virtuais e aplicações desenvolvidas em monólito — como o COBOL — para um ecossistema híbrido, no qual é possível rodar containers e integrar aplicações de automação, ocorreu de forma rápida e sem grandes desafios técnicos ou gargalos operacionais.

“A cultura aberta não está apenas na tecnologia, ela se encontra nos balanços, aprendizados, parcerias e na transparência dentro do ecossistema. Mais do que promover soluções de ponta e metodologias inteligentes, a Red Hat auxilia organizações a se ‘redescobrirem’ durante a jornada de inovação.”
Disse Boelter.

Por meio da plataforma Red Hat OpenShift, a cooperativa aumentou sensivelmente sua produtividade e reduziu desafios operacionais relacionados à transição de ambientes técnicos. A integração com a ferramentas como e Red Hat Certificate System e o uso de templates de plataforma unificada permitiram padronizar ecossistemas e automatizar tarefas de desenvolvedores, garantindo uma melhoria geral da qualidade de serviços e aplicações. Além disso, juntamente com o apoio técnico e consultoria da Integrasul, a Cotripal também o iniciou desenvolvimento de softwares na esteira CI/CD e integrou sua biblioteca ao repositório GitLab, a fim de proporcionar mais recursos e autonomia às equipes técnicas.

Os ganhos nos setores técnicos da cooperativa tiveram um impacto indireto, mas, ainda sim, fundamental para seus mais de 7 mil associados e 70 clientes não tivessem problemas de latência, funcionamento ou outras falhas na rede que conecta a comunidade.

Benefícios

Performance: promoveu um aumento considerável na produtividade, por meio da padronização de ambientes operacionais.
Flexibilidade: reduziu a complexidade operacional de infraestrutura, permitindo transitar por diferentes ecossistemas de TI.
Agilidade: aprimorou a governança de tecnologia, trazendo benefícios indiretos aos associados.
Cultura: criou uma sólida cultura de DevOps, fundamentada sobre práticas colaborativas e abertas.

Softwares e serviços

Red Hat OpenShift
Red Hat Certificate System
Red Hat Ansible Automation Platform

Inovação aberta segura, flexível, customizável e escalável

Aumento considerável de produtividade, por meio da padronização de ambiente operacionais
Além dos vários benefícios para migração e automação de procedimentos e operações técnicas, muitas vezes realizados manualmente, a adoção da plataforma OpenShift também permitiu centralizar ações de tecnologia em um único ponto crítico. Se, anteriormente, desenvolvedores, programadores e outros integrantes de equipes precisavam se desdobrar para realizar manutenções e desenvolver em ambientes de monólito, agora com a solução da Red Hat, os times de desenvolvimento contam com mais facilidade para cumprir tarefas e flexibilidade no avanço de novas iniciativas.


“A cada novo ciclo de tecnologia, organizações são aconselhadas a seguir por um caminho: seja nuvem, microsserviços, containers, monólito ou até on-premise. A filosofia aberta e a plataforma OpenShift tiraram qualquer dúvida sobre qual caminho percorrer nessa jornada, uma vez que podemos seguir de forma híbrida, de acordo com nossas soluções ‘construídas em casa’ e objetivos de escalabilidade.”
Disse Boelter

Aprimoramento da governança de tecnologia, trazendo benefícios indiretos aos associados
A reorganização dos ambientes técnicos, dos fluxos de trabalho e das prioridades das equipes de TI transformou a maneira como a cooperativa idealiza, planeja e executa suas iniciativas de tecnologia. A nova mentalidade permitiu racionalizar a tomada de decisões de gerentes e outros executivos, alinhando a apresentação de dados e métricas com a definição das melhores estratégias.

Com auxílio da Red Hat e da Integrasul, a Cotripal desenvolveu uma dinâmica que alcança desde os setores técnicos até as instâncias mais operacionais do seu negócio. Beneficiando, de forma indireta, mas integrada, os serviços, as aplicações e os aplicativos que cooperados têm acesso e o ecossistema tecnológico que a organização representa, mesmo que, muitas vezes, nem percebam essas mudanças.


“Um exemplo de como a integração de tecnologia é fundamental para o negócio da Cotripal foi a instalação de centenas de pontos de wi-fi em estabelecimentos conveniados, durante a pandemia. A iniciativa exigiu uma força-tarefa técnica para reajustar a latência da rede para não sobrecarregar os sistemas e garantir que todos estivessem conectados ao mesmo serviço em tempo real. Um projeto que, sem dúvida, ressignificou nossas estratégias e abordagens operacionais.”
Contou Boelter.

Criação de uma sólida cultura de DevOps, fundamentada sobre práticas colaborativas e abertas
Outro pilar da modernização técnica da cooperativa foi a implantação e a consolidação de uma cultura de DevOps, com o objetivo de integrar novas ferramentas e metodologias de desenvolvimento de software e boas práticas na condução de fluxos de trabalho e processos técnicos.

A partir da chegada das soluções OpenShift e Ansible e as ferramentas e templates disponíveis no Red Hat Certificate System, no GitOps e outras plataformas abertas e colaborativas, as equipes técnicas da cooperativa ajustaram suas rotinas, fluxos de trabalho e estratégias de modernização, conhecendo paulatinamente os novos ambientes e funcionalidades técnicas e construindo um entendimento conjunto, e único, a respeito das inovações.


“Em muitas organizações, o mantra é o seguinte: ‘cultural first, digital later’, primeiro construímos uma cultura para, em seguida, adotar soluções e ferramentas. Felizmente, esse não é o entendimento aqui dentro da Cotripal. Acreditamos no ‘digital first’, ou seja, que a implementação de inovações é o caminho certo para moldar a nossa cultura e escalar processos. Os melhores professores para uma equipe de desenvolvedores são ferramentas, metodologias e casos de sucesso e não uma imposição da gerência.”
Afirmou Boelter.

Consolidar avanços da transição e integrar a inteligência artificial

Como próximos passos, a cooperativa dará continuidade ao processo de migração de aplicações legadas para o ambiente único do OpenShift, bem como irá evoluir na padronização e automatização de seu ecossistema, integrando novos serviços “feitos em casa” e com apoio de terceiros e atualizando outras aplicações críticas como pontos de venda (PDV) disponíveis em servidores internos de estabelecimentos.

Além de aumentar a flexibilidade e a resiliência operacional em sua base de tecnologia, a Cotripal também avançará em outros projetos inovadores, como a implementação de soluções de IA entre o rol de serviços de seus associados. Ainda em fase embrionária, o projeto tem como foco facilitar a vida do usuário por meio de um assistente de LLMS (Large Langue Models) que iria utilizar a fala (linguagem natural) para filtrar dados sobre faturas, receitas e outros pontos de interesse em estabelecimentos.


“Conforme a área se familiarize mais com as ferramentas e conclua os processos de migração e automação de tarefas, a Cotripal terá como foco a inovação de serviços e aplicações para seus associados. Nossa intenção é criar páginas e interfaces para que usuário não perceba que está utilizando a IA ou outros serviços de ponta durante o seu uso do aplicativo. Dessa maneira, tornamos a experiência mais imersiva e objetiva.”
Concluiu Boelter.

Parceiros

(Ferramentas utilizadas no projeto)

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